sábado, 29 de junho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Corrupção

Corrupção é talvez a palavra portuguesa que consegue suscitar mais indignação e simultaneamente menos ação. “Corrupto”  deriva de “cor ruptos”, do latim, que significa aquele que tem o “coração rompido”.

A corrupção é, provavelmente e a nível mundial, o maior cancro das sociedades, a maior responsável pela degradação económica, grande causadora das enormes desigualdades sociais e injustiças.

Imagem obtida aqui (de Amarildo, 2009)
A corrupção começa no “jeitinho” para não pagar multa ou pela baixa médica a quem não está doente, passa pela militância em partidos políticos só para auferir dividendos pessoais,  pelas falcatruas para receber subsídios indevidamente, pelos negócios entre privados e o estado que beneficiam os privados e prejudicam o estado,  e acaba na “compra” de políticos e juízes pelas grandes multinacionais.

O  grau de  corrupção de uma nação dá uma indicação do grau de desenvolvimento de uma sociedade, não só em civismo, mas também na economia.  Quanto maior o grau de corrupção de um país, mais difícil se torna lutar contra ela, Em alguns países a corrupção é tão alta nos estratos mais ricos e poderosos, que para as camadas sociais mais pobres,  aderir à corrupção é uma questão de sobrevivência.

Em Portugal, lutar contra a corrupção é quase tão difícil com matar ácaros com as mãos. Assim como os ácaros estão por todo o lado, no ar, na pele, nos lençóis, e não os vemos, mas convivemos com eles, também a corrupção está entranhada na sociedade, não a vemos e convivemos com ela.

Felizmente, em 17/9/2010 foi criada a TIAC – TRANSPARÊNCIA E INTEGRIDADE, ASSOCIAÇÃO CÍVICA é uma organização anti-corrupção, representante em Portugal da rede global anti-corrupção Transparency International.

Felizmente, o seu vice-presidente, Paulo Morais, tem aparecido nos meios de comunicação a denunciar casos graves de corrupção, como os casos das parcerias público-privadas.

Felizmente, em 13/10/2010  foi criada a petição “Combate à corrupção através da consciencialização, informação, formação e educação  pelo jovem Micael Sousa, de Leiria, que percebeu que o fenómeno da corrupção tem de ser combatido em todas as escalas, sendo crucial a educação e informação da sociedade civil.

Felizmente, Micael Sousa, que criou o “Movimento Anti-Corrupção”, teve o justo direito a artigos de jornais nacionais de grande tiragem, a entrevistas na rádio (Prova oral,  Antena1), a palestra no Ignite, ...,  mas, infelizmente, a petição referida, dois anos e meio depois de ser criada, tem apenas 1888 assinaturas.

Não há dúvida que muito há a fazer e a denunciar contra a grande corrupção que aflige e rouba este país. Mas será que a educação para a ética e a sensibilização da população para a chamada “pequena corrupção” não é também muito importante e fundamental?

Será mesmo verdade que: “Os Portugueses fazem mais do que a Lei o permite e menos do que a ética o exige”, ou será que não assinam a petição por estar dirigida à Assembleia da República, e os portugueses não acreditam naqueles que nos deviam representar (vídeo abaixo)? No entanto, sendo este o caso, se a petição tiver número suficiente de assinaturas, os deputados teriam de falar do tema e veriam que o assunto não nos passa ao lado. E depois, a corrupção é tão transversal e prejudicial que muitos meios para a combater serão sempre poucos.


domingo, 23 de junho de 2013

Hortas Urbanas de Famalicão - dois meses depois

As Hortas Urbanas de Famalicão (Hortas do Parque), uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, começaram a funcionar em abril passado, e decorridos dois meses, dá gosto visitá-las pelo colorido e gosto que ali se vê aplicado. Além disso, neste fim de semana estiveram abertas ao público para visitar a Mostra de Espantalhos.


Se quiser saber um pouco mais sobre o historial e funcionamento destas hortas, espreite nesta mensagem. Por agora, algumas fotos das hortas com os novos inquilinos, os espantalhos. A ver vamos se a passarada se espanta. Cá por mim, já percebi que pelo menos os melros são muito... melros!

Parabéns aos horticultores pelo cuidado com os seus canteiros, e aos artistas dos espantalhos. E à Eng. Marisa Moreira pela excelente forma como tem gerido, coordenado e dinamizado as hortas. Mais fotos aqui 





















(Publicado em simultâneo com o blogue Famalicão por um mundo Melhor)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

"Biosfera: Qual o rumo das Sementes Livres"

«Parte inicial do programa Biosfera, transmitido na RTP2 no dia 18 de Junho de 2013, abordou a temática das sementes e as polémicas leis sobre as sementes



Entrevistados:
  Luís Alves, do Cantinho das Aromáticas (Vila Nova de Gaia)
  Francisco Flórido, do Movimento Terra Solta (Porto)
  Atimati, colecionadora de sementes e agricultora (Vila do Conde)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Biodiversidade em Lisboa



Lisboa e o trabalho do LxCRAS pela Conservação: 

«Uma curta metragem documental sobre a biodiversidade da cidade de Lisboa e o trabalho que o LxCras tem vindo a desenvolver enquanto centro de recuperação de animais selvagens.»

Fonte: www.aidnature.org,  www.facebook.com/aidnature.org

quarta-feira, 19 de junho de 2013

"Energias Renováveis: Alternativa que tu crias" | Curso 2013

Energia nas Tuas Mãos, um curso de 16 horas, no Porto, no Espaço Compasso (Rua da Torrinha, 111), dias 6 e 7 de julho

«Antes das férias, aprende como poupar no ambiente e na carteira utilizando a energia directamente da natureza! Desde o forno solar transportável para as féria até um pequeno gerador eólico para a quinta ou cidade, a ideia é dar a conhecer os princípios simples da transformação da energia natural em algo aplicável ao nosso dia a dia. São ideias simples, possíveis de concretizar por nós próprios ou com um grupo de amigos!»

«Formador

Pedro Teixeira é licenciado em Eng. Electrotécnica pela FEUP. Co-fundou, em 2008, a EpDAH, ONG no âmbito da “Engenharia sem Fronteiras”. Fundou o núcleo de Aveiro desta associação. Nessa altura viveu na “Casa Maravilha”, comunidade urbana aveirense onde o encontro de artistas, pensadores e viajantes em simbiose com o experimentalismo gerou alternativas ao modo de viver actual, desembocando na procura pela pela comunidade em comunhão com o ambiente e a felicidade humana.

A permacultura mostrou-se a disciplina que tratava das soluções para atingir este fim. Seguiram-se a participação em vários encontros de permacultura, viagens a quintas e comunidades. Destas experiências nasceu o projecto HortUA, laboratório vivo de sustentabilidade da Universidade de Aveiro, onde se converte um espaço inutilizado do campus universitário numa montra de experimentação sobre comunidades sustentáveis, nas várias “pétalas” da Permacultura.

Coordena actualmente este projecto no terreno desde 2011. Entretanto mudou-se para o campo, onde vive a experiência de recuperação de espaços rurais nos arredores de Aveiro. Em 2012 oficializou a sua experiência com o Curso de Design em Permacultura em Serralves participando em 2013 como formador em Energias Renováveis. Em 2012 foi formador do 1º Curso de Permacultura na Universidade de Aveiro. Trabalha actualmente como investigador na Universidade de Aveiro.»

Preço: 50 € | Informação e inscrições: geral@espacocompasso.pt

terça-feira, 18 de junho de 2013

Filme: “Jane’s Journey” - A viagem de Jane Goodall

«Ciclo de Cinema Direitos e Desenvolvimento: “Jane’s Journey”
Jane and Freud
Dr. Jane Goodall with Gombe chimpanzee Freud
© Michael Neugebauer

No dia 24 de Junho, a Plataforma Portuguesa das ONGD e o Centro Regional de Informação das Nações Unidas (UNRIC) exibem o filme “Jane’s Journey”, que acompanha Jane Goodall, primatologista e Mensageira da Paz das Nações Unidas, nas suas viagens através de vários continentes.

A projecção terá lugar no dia 24 de Junho pelas 18 horas no Auditório da CPLP, Palácio Conde de Penafiel, Rua de S. Mamede (ao Caldas), nº 21, Lisboa, e será seguida de uma conversa com Jane Goodall.

O filme “Jane’s Journey”, realizado por Lorenz Knauer, acompanha Jane Goodall desde a sua casa de infância em Bournemouth, Inglaterra, viajando até ao Parque Nacional de Gombe, nas margens do rio Tanganyika, na Tanzânia, que se tornou a sua segunda casa. Foi lá que iniciou a sua investigação pioneira sobre os chimpanzés, há quase meio século. O filme é um retrato íntimo de uma mulher cujas descobertas científicas são consideradas das mais importantes dos últimos 100 anos.

Pode ver o trailer do filme aqui.

Entrada livre, mas sujeita a inscrição. Para tal, basta que os interessados enviem um e-mail com o título do filme e o seu nome para: info@plataformaongd.pt.»




Sobre Jane Goodall: http://www.janegoodall.org/jane

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A privatização dos lucros sobre a água



Extraído da intervenção de Paulo Morais no debate "A Corrupção na Origem da Crise" efectuado na "Associação 25 de Abril", em 6/12/2012, sobre a privatização da gestão das águas.

Depois da lei 35/2013 publicada no passado dia 11, que abre a porta à concessão da gestão da água 100% a privados, depois do historial de casos de privatização desastrosa da água, depois das lamentáveis e exorbitantes parcerias público-privadas, não sei como os portugueses não vêem o que tem acontecido e continua a acontecer com a corrupção e privatizações.

No programa Negócios da Semana do passado dia 12, em que José Gomes Ferreira convidou Paulo Morais, Vice-Presidente da Associação Transparência e Integridade, e Rui Cardoso, Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (http://youtu.be/JSI1T2N6f70), Paulo Morais disse: "Os políticos corruptos são em minoria, mas controlam a aplicação da maior parte dos recursos financeiros do Estado, e como foi possível os lobbies tomarem conta dos dinheiros que deviam ser de todos."

Apelo, mais uma vez, para a assinatura e divulgação  de:

Petição Privatização da Água a Referendo (tem quase 29 mil assinaturas mas que precisa de chegar aos 75.000 para propor o referendo: http://www.peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2011N11644)

Iniciativa Europeia de Cidadãos pelo Direito à Água (em Portugal tem cerca de 5 mil assinaturas mas precisa de 16.500 assinaturas : http://right2water.eu/

sábado, 15 de junho de 2013

"Internal flight" - Estas Tonne

Aos seguidores e visitantes de Sustentabilidade é Acção dedico esta bela conjugação de imagens, frases e música de Estas Tonne:



Vejam também como Estas Tonne cativa o público, neste vídeo em que toca numa rua da cidade de Landshut, Baviera, na Alemanha: http://youtu.be/7gphiFVVtUI

«Estas Tonne é um carismático trovador dos tempos modernos que, ao tocar, espalha pelo mundo uma mensagem inspiradora da nova consciência e do novo paradigma, encantando audiências desde a América à Índia, do Médio Oriente à Europa. É conhecido pelo seu estilo de guitarra, único e marcante, que toca profundamente os ouvintes, especialmente aqueles que testemunham a intensidade de sua música ao vivo.»
 (Fonte: traduzido de http://estastonne.bandcamp.com/)

terça-feira, 11 de junho de 2013

Privatização da Água a todo o vapor... e vamos deixar?

A campanha «Água é de todos», promotora da Iniciativa Legislativa de Cidadãos, actual Projecto de Lei nº 368/XII «Protecção dos direitos individuais e comuns à água» (com 44.638 assinaturas), foi ouvida em Audição na Comissão de Ambiente da Assembleia da República no dia 4 de junho de 2013 (ver aqui ).

Imagem de ILC Água é de Todos
Hoje, uma semana depois, a Assembleia da República publica a alteração à lei que regula a privatização dos serviços fundamentais, de forma a permitir a privatização total da gestão da água (outros passos legislativos no sentido da privatização já tinham sido dados na Lei da Água). A seguir, o artigo 1º da Lei 35/2012 publicada hoje, e as suas versões anteriores nas leis de 1997 e de 1977 (sublinhado e destacado meu):

Lei 35/2013 de 11 de junho - Altera a Lei n.º 88-A/97, que regula o acesso da iniciativa económica privada a determinadas atividades económicas:
«Artigo 1.º -   1 — É vedado a empresas privadas e a outras entidades da mesma natureza o acesso às seguintes atividades económicas, salvo quando concessionadas: a) Captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, recolha, tratamento e rejeição de águas residuais urbanas, em ambos os casos através de redes fixas, e recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, no caso dos sistemas multimunicipais e municipais; b) (Revogada pela Lei 17/2012, de 26 de abril, que estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais) c) Transportes ferroviários explorados em regime de serviço público; d) Exploração de portos marítimos.  2 — Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, consideram -se, respetivamente, sistemas multimunicipais os que sirvam pelo menos dois municípios e exijam a intervenção do Estado em função de razões de interesse nacional e sistemas municipais todos os outros, incluindo os geridos através de entidades intermunicipais ou associações de municípios para a realização de finalidades especiais.  3 — No caso de sistemas multimunicipais, as concessões relativas às atividades de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, recolha, tratamento e rejeição de águas residuais urbanas referidas na alínea a) do n.º 1 são outorgadas pelo Estado e só podem ser atribuídas a empresas cujo capital social seja maioritariamente subscrito por entidades do setor público, nomeadamente autarquias locais.  4 — (Revogado pela Lei 17/2012)  5 — No caso de sistemas multimunicipais, as concessões relativas às atividades de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos referidas na alínea a) do n.º 1 são outorgadas pelo Estado e podem ser atribuídas: a) A empresas cujo capital social seja maioritariamente subscrito por entidades do setor público, nomeadamente autarquias locais; ou b) A empresas cujo capital social seja maioritária ou integralmente subscrito por entidades do setor privado.  6 — Mediante autorização do concedente, as concessões relativas às atividades de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, recolha, tratamento e rejeição de águas residuais urbanas referidas na alínea a) do n.º 1 podem ser subconcessionadas, total ou parcialmente, a empresas cujo capital seja maioritária ou integralmente subscrito por entidades do setor privado.  7 — A concessão de serviço público a que se refere a alínea c) do n.º 1 será outorgada pelo Estado ou por municípios ou associações de municípios, carecendo, nestes casos, de autorização do Estado quando as atividades objeto de concessão exijam um investimento predominante a realizar pelo Estado.»

Lei 88-A/97 de 25 de julho - Regula o acesso da iniciativa económica privada a determinadas actividades económicas (revoga a Lei n.º 46/77, de 8 de julho)
«Artigo 1.º -  1 — É vedado a empresas privadas e a outras entidades da mesma natureza o acesso às seguintes actividades económicas, salvo quando concessionadas: a) Captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, recolha, tratamento e rejeição de águas residuais urbanas, em ambos os casos através de redes fixas, e recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, no caso de sistemas multimunicipais e municipais; b) Comunicações por via postal que constituam o serviço público de correios; c) Transportes ferroviários explorados em regime de serviço público; d) Exploração de portos marítimos. 2 —Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, consideram-se, respectivamente, sistemas multimunicipais os que sirvam pelo menos dois municípios e exijam um investimento predominante a efectuar pelo Estado em função de razões de interesse nacional e sistemas municipais todos os outros, incluindo os geridos através de associações de municípios. 3 —No caso de sistemas multimunicipais, as concessões relativas às actividades referidas na alínea a) do n.o 1 serão outorgadas pelo Estado e só podem ser atribuídas a empresas cujo capital social seja maioritariamente subscrito por entidades do sector público, nomeadamente autarquias locais. 4 —O serviço público de correios a que se refere a alínea b) do n.o 1 será definido mediante decreto-lei. 5 —A concessão de serviço público a que se refere a alínea c) do n.o 1 será outorgada pelo Estado ou por municípios ou associações de municípios, carecendo, nestes casos, de autorização do Estado quando as actividades objecto de concessão exijam um investimento predominante a realizar pelo Estado.»

Lei 46/77 de 8 de julho - Veda a empresas privadas e outras entidades da mesma natureza a actividade económica em determinados sectores
«Artigo 4.º -   1 — É vedado a empresas privadas e a outras entidades da mesma natureza o acesso às seguintes actividades económicas: a) Produção, transporte e distribuição da energia elétrica para consumo público; b) Produção e distribuição de gás para consumo público, através de redes fixas, desde que ligadas à respectiva produção; c) Captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, através de redes fixas; d) Saneamento básico; e) Comunicações por via postal, telefónica e telegráfica; f) Transportes regulares aéreos e ferroviários; g) Transportes públicos colectivos urbanos de passageiros nos principais centros populacionais, excepto em automóveis ligeiros; h) Exploração de portos marítimos e aeroportos.»
Para que se veja como são dados passos atrás na defesa de um bem público e passos à frente no capitalismo selvagem através do favorecimento das grandes empresas que controlam o mundo controlando grande parte dos políticos. Como sempre, para que muitos contribuam para o lucro de muito poucos.

Ajudem a travar esta onda  de privatização da água assinando e divulgando:

Petição Privatização da Água a Referendo, que neste momento tem 28.564 assinaturas e que precisa de chegar aos 75.000 para propor o referendo - http://www.peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2011N11644

Imagem de Campanha Privatização da Água a Referendo

Iniciativa Europeia de Cidadãos pelo Direito à Água, que, apesar de já totalizar quase 1,5 milhões de assinaturas, o objetivo é chegar aos 2 milhões em setembro. Mas em Portugal tem apenas 4.973 e precisa de um número mínimo de 16.500 assinaturas -  http://right2water.eu/

Imagem de IEC pelo Direito à Água
E para quem argumenta que não se trata de privatizar a água, mas de concessionar a sua gestão, então corrija-se que se trata de privatizar os lucros sobre a água. Lucros esses, que todos nós pagaremos!

domingo, 9 de junho de 2013

Pela água livre e de todos

Um bem tão precioso como a água, não pode ser objeto de lucro, cobiça ou ganância.  

Em Portugal, a legislação tem vindo a ser alterada, aos poucos e quase subrepticiamente, para permitir a privatização da água.

Está nas nossas mãos impedir que a água seja privatizada. pois se nada fizermos, é isso que acontecerá em breve. 

E os exemplos pelo mundo fora demonstram o erro crasso que é privatizar a água. Alguns, já perceberam e voltaram a remunicipalizá-la. Outros ainda acham que estão de mãos atadas.

Pela água livre e de todos, veja, ouça, pense e aja!  Manifeste-se e assine:



JUNTOS, TEMOS MAIS FORÇA!

Mensagem semelhante à publicada em Agir pela Sustentabilidade em 20/05/2013

sábado, 8 de junho de 2013

Hortas e Hortaliças

Hortaliças, legumes ou verduras são alimentos essenciais na dieta diária de quem faz uma alimentação equilibrada e saudável. Bem mais saudável se for produzido de forma biológica, sem pesticidas e sem adubos químicos de síntese (para nós e para o ambiente). E se tivermos a possibilidade e o gosto de sermos nós próprios a produzir, ainda melhor. 

No blogue irmão, Agir pela Sustentabilidade, estão uma dicas básicas, de principiante para principiante de agricultura biológica. Para quem possa estar interessado em aprender mais alguma coisa sobre o cultivo de hortícolas em modo biológico, deixo aqui umas ligações um guia básico e para manuais que estão presentemente online, e que se encontram também na página deste blogue "Agricultura Sustentável":
Abaixo, uma tabela retirada deste último (Manual de Horta: Cultivo de Hortaliças, da Secretaria Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, Brasil) com o valor nutricional de hortaliças (por 100 gr). Algumas são bem comuns em Portugal, outras nem tanto (clique na imagem para ampliar). Não admira, pois, que grande parte destes alimentos sejam fundamentais na prevenção e mesmo combate de doenças. E fundamental é também a diversidade, pois cada um desses alimentos tem a sua própria riqueza.


"Os benefícios que as verduras, legumes e frutas podem propiciar ao organismo estão cada vez mais comprovados por pesquisas científicas. Por esta razão, é muito importante que seu consumo seja motivado desde a primeira infância para que bons hábitos alimentares se instalem e perpetuem através das gerações."  

Fonte: "A IMPORTÂNCIA DAS HORTALIÇAS NA ALIMENTAÇÃO HUMANA", por Vera Lúcia T. Nakayama (nutricionista),  em"Manual de Horta", Prefeitura de são Paulo

Bom proveito!

domingo, 2 de junho de 2013

OGM, é uma fartura! ("GMO A Go Go!" - legendas Pt)

"GMO A Go Go!" (OGM, é uma fartura!) - Um vídeo em desenhos animados que explica, com humor, o funcionamento do negócio dos OGM (Organismos Geneticamente Modificados, ou transgénicos). Um filme de Infomatic Films promovido por Natural News

«O pobre Johnny não gosta de comida "saudável". O que poderia persuadi-lo a comer todos os seus "legumes"?» Fonte: www.infomaticfilms.com