sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Campanha "Growbed" - Hortas Noocity (crowdfunding)

NooCity é um novo projeto de Ecologia Urbana do Porto. Pretendem avançar para a fase de produção das "Growbeds", para o que lançaram uma campanha de crowdfunding - financiamento coletivo. Saiba mais sobre esta campanha, e como participar, no vídeo abaixo e em:

https://www.indiegogo.com/projects/noocity-growbed-ultimate-urban-gardening-system#portugues

«A Noocity nasce com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas através de soluções de agricultura urbana. Acreditamos que produzir os seus próprios alimentos é a acção individual mais relevante para a melhoria do meio ambiente. A agricultura em cidades cada vez maiores e mais densas, é uma forma original de repensarmos os espaços inutilizados e não produtivos, como coberturas, varandas e pátios e transformá-los em lugares de convívio e abundância. Além de embelezar a paisagem urbana com hortas e jardins comestíveis, estes novos espaços permitem reduzir a pegada ecológica dos locais onde estão integrados
Fonte: Noocity


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"Eu sou"

«EU SOU (I AM) é um filme não-ficção absolutamente envolvente e divertido que coloca duas questões práticas e provocantes: o que há de errado com o nosso mundo, e o que podemos fazer para torná-lo melhor? O cineasta por trás da investigação é Tom Shadyac, um destacado realizador de comédia de Hollywood e a força criativa por trás de êxitos de bilheteira como "Ace Ventura", "Mentiroso Compulsivo", "O Professor Chanfrado", e "Bruce, o Todo-poderoso". No entanto, em "EU SOU", Shadyac coloca-se na frente da câmara para contar o que lhe aconteceu depois de um acidente de bicicleta que o deixou incapacitado, possivelmente para sempre. Embora ele tenha acabado por recuperar, ele emergiu com um novo sentido da vida, determinado a partilhar o seu próprio despertar da vida anterior de excesso e ganância, e a investigar como é que um indivíduo como ele, e nós como espécie, poderia melhorar a forma como vivemos e caminhamos no mundo
Fonte: tradução de http://www.iamthedoc.com/thefilm/

O documentário é de 2010, e conta com a participação de Howard Zinn, Noam Chomsky e Desmond Tutu entre outros. Não perca, é mesmo inspirador!

Nota: o filme tem a duração de 1h20min, embora a versão legendada em português e abaixo incorporada indique 2h40min, pois o filme está repetido.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Aves-do-paraíso - um espetáculo!

É tempo e espaço para apreciarmos mais um bocado da natureza que nos rodeia. Desta vez, para além da beleza, também algum humor.  As aves-do-paraíso (Paradisaeini) são uma família de aves passeriformes com 14 géneros e cerca de 43 espécies conhecidas. 

No primeiro vídeo, da BBC, uma espécie de ave-do-paraíso (Paradisaea Apoda) - em inglês "greater bird of paradise" - que deveras interessada em exibir-se e interromper David Attenborough, que se encantou com esta família de aves há mais de 50 anos quando esteve na Nova Guiné.



No segundo vídeo, do projeto Birds-of-Paradise do Cornell Lab of Ornithology (EUA), passado na Nova Guiné, veja mais alguns espetáculos de canto e dança destas aves, possuidoras de um guarda-roupa incrível!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Awá Guajá - a lutar pelas origens"

«A tribo indígena Awá Guajá vive na Floresta Amazónica, no estado brasileiro do Maranhão, dividida em quatro aldeias: Awá, Tiracambú, Juriti e Guajá. Um total de 400 pessoas a viver o mais perto possível da pureza das suas origens. Os dias de caça são longos, mas não poupam ninguém: hoje, crianças e mulheres encabeçam também as expedições pela densa floresta. Aqui não há idades certas (a última destas famílias foi descoberta há menos de dez anos), apenas o dia-a-dia da sobrevivência.

A ajuda das instituições responsáveis pela sua preservação leva até à comunidade poucas palavras em português, roupas de uma sociedade urbana e raros utensílios para uma vida diária facilitada. Mas o objetivo é ser mais um braço na luta contra a invasão crescente de madeireiros em busca do bem mais precioso da floresta amazónica, das árvores que lhe dão o sobrenome: Pulmão da Terra.»

Este é o texto que acompanha a exposição de fotografia de  Daniel Rodrigues patente na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão  intitulada "AWÁ GUAJÁ – A LUTAR PELAS ORIGENS", que pode ser visitada até 28 de fevereiro (entrada livre). Daniel Rodrigues, fotógrafo português natural do concelho de Vila Nova de Famalicão venceu,  em 2013, o primeiro prémio da categoria “Daily Life” do  concurso World Press Photo.

Os Awá Guajá são considerados a tribo mais ameaçada do mundo pelo movimento Survival que defende os direitos dos povos indígenas do mundo (pelos madeireiros e outros agentes dos grandes interesses económicos)!  Veja a notícia aqui e o apelo de Colin Firth em  http://www.survivalinternational.org/pt/awa

Fonte da imagem: artigo no Daily Mail online

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

4ª Troca de Sementes de Famalicão

Face às previsões de chuva, a TROCA de SEMENTES decorrerá no espaço interior da Central de Camionagem (Centro Coordenador de Transportes)
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Aproxima-se a Primavera, e para estarmos preparados para as sementeiras da época, o Grupo Famalicão em Transição está a organizar o  4º Encontro Troca de Sementes de Famalicão, no dia 1 de março de 2015, no Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão.

O encontro, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, será dividido em duas partes: de manhã, um Workshop sobre Sementes, e de tarde, a Troca de Sementes.



9h30 - 12h30:       Workshop / palestra com Atimati: Recolha e preservação de sementes
«Sem sementes, não há vida. Durante milhares de anos, o ser humano conservou as sementes das suas culturas, colhendo-as de plantas adaptadas ao clima e solo do local onde cresciam. Hoje em dia, o conhecimento de como as seleccionar, secar e preservar, está a perder-se muito rapidamente e compramos todas as sementes. Muitas dessas sementes, são produzidas em laboratórios a milhares de quilómetros das nossas hortas sem condições nenhumas de adaptabilidade ao nosso local. Precisamos de reaprender a colher e a preservar as nossas sementes para termos plantas mais resistentes e para defendermos a nossa soberania alimentar." Atimati
Local:   Casa do Território  |  Valor:  donativo de 7 euros   |  Inscrições:  famalicaom@gmail.com

14h30 - 17h30 :     TROCA de SEMENTES
Recolher e partilhar sementes contribui para a soberania alimentar, para a preservação da biodiversidade e para a economia familiar. Participe!
Local:   Parque da Devesa, junto ao pórtico, perto das hortas, com acesso fácil a partir da Central de Camionagem (onde há um parque de estacionamento gratuito). Se chover, será mesmo na Central de Camionagem.  |  Participação livre:  Traga as suas sementes, estacas, bolbos, plantas, ... para trocar

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

“É mais rentável o mundo ir para o inferno” (VER)

Extraído do artigo de Helena Oliveira em VER - Valores, Ética e Responsabilidade, sobre sobre a conferência de Davos (Fórum Económico Mundial) no final do passado mês de janeiro:

«É mais rentável o mundo ir para o inferno

A citação é de um dos muitos cientistas que continuam a alertar a comunidade empresarial – e também os governos – para a urgência de se agir contra a desigualdade e minimizar os impactos catastróficos das alterações climáticas. Na agenda em Davos, os principais desafios globais deram o mote a muitas sessões, foram alvo de muita discussão, objecto de inúmeros estudos, mas a percepção generalizada de que é irrealista transformar o sistema, tendo em conta os poderosos interesses das elites, continua a falar mais alto»

Por HELENA OLIVEIRA


«No início do ano, e em antecipação à reunião mundial de líderes em Davos, o Fórum Económico Mundial lançou um relatório sobre os principais riscos globais que assolarão o mundo nos próximos meses (?) e sobre o qual o VER escreveu. A tendência (que não é, de todo, nova) que se posicionou em primeiro lugar neste ranking de problemas que mais afligem e afligirão o planeta foi o agravamento pronunciado da desigualdade em termos de rendimentos (e não só). Dois dias antes do início da famosa conferência, a Oxfam International divulgaria um novo estudo – que também iria dar que falar em Davos – sobre a mesma temática: a desigualdade que está fora do controlo, e que é bem representada pela diferença de percentagens entre o 1% da população cuja riqueza combinada corresponderá à que é detida pelos restantes 99% em 2016. O relatório, intitulado Riqueza: ter tudo e querer ainda mais alerta para a explosão da desigualdade, recordando que uma em cada nove pessoas não tem o suficiente para comer e que mais de mil milhões de seres humanos continuam a viver com menos de 1,25 dólares por dia. O relatório e a diferença abissal entre ambas as percentagens deu origem a muitos protestos, foi partilhado nas redes sociais durante alguns dias e, como já é hábito, perdeu força e visibilidade contra novas temáticas mais suculentas e menos confrangedoras.
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O estudo já citado da Oxfam prova que, apesar de todas as boas intenções e de tanta conversa sobre o crescimento inclusivo, o sistema vigente está feito exactamente para o oposto: para tornar ainda mais ricos os ricos do planeta. E, como sublinha também Winnie Byanyma, a instabilidade política e violência deveriam conferir razões adicionais para lidarmos com a desigualdade, com a pobreza e a exclusão, e não novas desculpas para não o fazermos.
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Sublinhando ainda que existe uma minoria de empresas que já tem voz sobre estas questões contra uma maioria que continua a escolher o silêncio, a responsável da ONU corrobora também o que habitualmente se diz da inacção empresarial: o facto de, na sua esmagadora maioria, as empresas não acreditarem – ou não o quererem fazer – que as alterações climáticas poderão ameaçar, a curto prazo, a sua própria sobrevivência, algo que ficou igualmente claro num outro estudo apresentado, pela PricewaterhouseCoopers, o qual revela que o clima não faz parte da lista de prioridades ou de preocupações dos CEOs.

O que, mais uma vez, parece um mau presságio.

“O sistema vigente está feito exactamente para tornar ainda mais ricos os ricos do planeta”»

Fonte e artigo completo em: http://www.ver.pt/e-mais-rentavel-o-mundo-ir-para-o-inferno/