segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

"Educação em Transição" em Famalicão

«Nas Iniciativas de Transição privilegiamos a criação de visões pela própria comunidade. Neste processo de criação coletiva de uma visão positiva é fundamental a geração de novas histórias, que a longo prazo modelem a cultura e estabeleçam modelos de comportamento. Acreditamos que mudar o comportamento passa também pela educação das gerações vindouras.

Cada vez mais educar não se resume a encaminhar mas sim a facilitar um processo de descoberta.
Queremos juntos descobrir novos caminhos que possamos trilhar e conquistar recursos para construir uma nova forma de educar.

Para isso, criámos um grupo de educação em transição, que se dedicará a fazer chegar a todos os interessados temas que contribuem para este novo paradigma.»
 Ana Diniz (Grupo da Educação) 

Em 2017, a Associação Famalicão em Transição apresentará um ciclo de ações dedicadas à Educação, saindo fora da caixa e apontando novos caminhos para os educadores guiarem os mais pequenos. Estão agendados os primeiros 3 eventos, todos de participação gratuita:

Educação em Transição: "O Começo da Vida"
Sábado, 4 de fevereiro, 17:30, Casa das Artes (Café Concerto)
Exibição do documentário - “O Começo da Vida”,  um filme que percorre os quatro cantos do mundo para demonstrar a importância dos primeiros anos de vida na formação de cada pessoa, seguido de tertúlia/debate.
Entrada livre
Educação em Transição: "Pais conscientes, filhos felizes"
Sábado, 25 de fevereiro, 17:30, Casa das Artes (Café Concerto)
Palestra com Filipa Morais Soares, Psicóloga e Facilitadora de Parentalidade Consciente, que nos vai fazer olhar para a nossa forma de sermos pais e descobrir o que pode mudar...
Inscrições (não obrigatórias, mas aconselháveis): http://famalicaomelhor.blogspot.pt/p/inscricoes.html

Educação em Transição: "Escolas Inovadoras"
Terça-feira, 7 de março21:00, Casa das Artes (Pequeno Auditório)
Palestra com o Prof. José Pacheco, que inclui a exibição de um pequeno documentário sobre uma escola com uma filosofia educacional inovadora, inspirada na Escola da Ponte de Portugal.
Inscrições (obrigatórias): http://famalicaomelhor.blogspot.pt/p/inscricoes.html

Posteriormente  publicaremos uma mensagem sobre cada um dos eventos, com mais informação.

Para mais informações sobre este ciclo enviar mail para  afetra.inscrever@gmail.com

sábado, 28 de janeiro de 2017

Alimentação e o futuro

Imagem de FoodRevolution
«Quando olhamos para a geração do milénio, há uma mudança radical na forma como as pessoas abordam os alimentos. Anteriormente as pessoas perguntavam se era barato. Agora há um enorme interesse na forma como o alimento é produzido e de onde vem. As pessoas querem alimentos o mais frescos e naturais possível, locais, produzidos de forma mais sustentável, e em condições menos industrializadas.

Há um acordo global no Relatório de Agricultura Mundial de que a agricultura industrial e a engenharia genética não são a resposta para o futuro da alimentação. A resposta são sistemas agrícolas ecologicamente racionais. 

A biotecnologia, pela sua própria natureza, concentra-se em um ou alguns genes ou características específicas, enquanto que a agricultura verdadeiramente ecológica aborda sistemas inteiros. Essa é a direção que os consumidores querem e para onde precisamos ir, no sentido da saúde e da sustentabilidade.


Mas a agricultura ecológica não é algo que as empresas possam patentear, comprar ou ganhar dinheiro facilmente, por isso pressionam com os OGM, por causa das margens de lucro.»

Michael Hansen, PhD, cientista sénior, Consumers Union

Fonte: US RTK, 28/9/2016

sábado, 21 de janeiro de 2017

Florestas, farmácia do mundo

Todos sabem que a génese da medicina está no poder curativo das plantas. Saberes ancestrais que se perderam, outros aproveitados, outros recuperados, fazem das plantas, e sobretudo da floresta tropical, os mais poderosos medicamentos.

A biodiversidade que destruímos com o nosso modo de vida - não se esqueça que quando come um bife em Portugal está provavelmente a contribuir para desflorestar a Amazónia - é  em si uma riqueza incalculável!
Para além de tantos outros serviços que a biodiversidade presta ao ser humano, a capacidade curativa das plantas é preciosa no combate a doença, mesmo como o cancro.

E continuam-se a descobrir novas espécies, e novas propriedades se vão estudando...
Mas, por outro lado, muitas espécies se vão extinguindo devido à espécie humana.
E não é preciso ir até às florestas tropicais: a recente construção da barragem do Tua, provavelmente levará à extinção algumas espécies de plantas endémicas desse local.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A ciência é clara, o futuro, não! "Before The Flood" em Famalicão



Em Vila Nova de Famalicão, a Associação Famalicão em Transição propõe o tema das alterações climáticas - com o filme “Antes do Dilúvio"  (Before The Flood, Steven Fisher, 2016, 93 min).

Trata-se da na primeira sessão AMBIENTAR-SE de 2017, que são uma parceria entre o Município de Vila Nova de Famalicão (Parque da Devesa) e associações locais ligadas à proteção do ambiente, que constam na exibição de um filme de tónica ambiental com debate no final.

O convidado para dinamizar o debate é um dos vultos da defesa do ambiente do norte de Portugal. José Carlos Marques, licenciado em Filosofia, participa em movimentos ecológicos em Portugal desde 1974, e é um dos fundadores, e atual membro da direção, da Campo Aberto – Associação Defesa do Ambiente.



ANTES DO DILÚVIO / BEFORE THE FLOOD

Dia 20 de janeiro de 2017, 21h30
Casa do Território, Parque da Devesa,
em Vila Nova de Famalicão
Participação livre e gratuita.

A ciência é clara, o futuro, não!

Sinopse:  «"Before the Flood", foca-se nos efeitos das alterações climáticas, e no que a sociedade pode fazer para evitar a extinção de espécies, ecossistemas e comunidades nativas em todo o planeta.
O documentário, realizado por Steve Fisher, acompanha a viagem de Leonardo DiCaprio, ator e Mensageiro da Paz da ONU, ao longo de três anos, que entrevista indivíduos de todas as faixas da sociedade, tanto em países em desenvolvimento como desenvolvidos, apresentando visões únicas, apaixonadas e pragmáticas, sobre o que deve ser feito hoje e no futuro, para impedir a ruptura catastrófica da vida no nosso planeta.»

Informações: parquedadevesa@vilanovadefamalicao.org / 252 374 184

Evento no facebook:   https://www.facebook.com/events/138061560024615/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Da floresta, para si

Dê descanso ao seu cérebro, conecte-se com a natureza, e ganhe saúde.

«As florestas são conhecidas por terem grandes propriedades curativas. Como seres humanos, evoluímos na natureza. É onde nos sentimos mais confortáveis. Tem sido cientificamente provado que quando passamos tempo na natureza, nosso cérebro se comporta de forma diferente. Ela afeta como nos sentimos e pensamos, o que tem um impacto direto sobre nossa imunidade e poderes de cura.»

 Fonte (também da imagem) e mais informações em: healingforest.org

domingo, 15 de janeiro de 2017

Curso avançado de Permacultura - Guimarães

Curso avançado de Metodologias de design em Permacultura, com Guy Miklos
Datas: 28/29 janeiro e  11/12 fevereiro, em Guimarães

«Se depois de fazeres um curso de design em Permacultura (PDC) sentes que gostavas de aprofundar os temas de planeamento, design e metodologias para conseguires fazer designs para ti ou para outros, este curso é para ti!
É o espaço/terreno que nos indica as melhores soluções para as nossas necessidades, quer seja no campo, na cidade, pequena escala ou grande escala. Se abraçarmos todas as capacidades do espaço/terreno, e distinguirmos as “vontades” das “necessidades” então uma boa solução vai surgir. As ideias devem então fluir naturalmente, sem imposição das nossas vontades!

Durante este curso vamos seguir uma abordagem sistemática sobre o design em Permacultura, aplicá-lo a um terreno que pode ser o teu ou de um colega de grupo. Se queres desenhar o teu espaço, traz para a primeira sessão em papel ou computador.


 foto do terreno do GoogleEarth
 foto do terreno do GoogleEarth com mais 1km de raio envolvente ao terreno
 todo o material topográfico que disponhas do terreno e arredores
 qualquer mapa da zona
 o máximo de fotos do terreno/espaço

Durante os 12 dias entre os fins de semana de curso, vai ser pedido que os participantes trabalhem nos designs escolhidos na primeira sessão. Os resultados desse trabalho serão o foco do último fim de semana.

Local: Guimarães, Quinta do Verdelho, uma quinta urbana em conversão para método de produção biológica (google maps).
Público alvo: Pessoas que tenham feito um Curso de Design em Permacultura (PDC, 72 horas) ou
equivalente. 
Horário: 09h30 as 18h30 (Sábado e Domingo)
Investimento: 140 euros. Inclui: Formação certificada, estadia em regime de campismo, alimentação (refeições vegetarianas: almoços e lanches). 
Conteúdo:

 Agendamento
 Planeamento estratégico
 Alinhamento de processos
 Indicadores de desempenho
 Analisar prioridades no projecto
 Sequência dos trabalhos
 Especificação de cima p. baixo
 Refinamento iterativo
 Aplicação prática
 Gestão de incertezas
 Ler a paisagem/terreno
 Descoberta de exigências
 Diagramas analíticos
 Aplicação de padrões
 Planeamento do ponto chave (keyline)

A abordagem de Guy à permacultura é que o design sempre se desenvolve a partir de recursos da paisagem, seus arredores, a ecologia e as pessoas e evita linhas imponentes ou padrões impostos. Designs surgem, aprendendo a partir da observação e elaborando sobre o que a paisagem sugere.

Para inscrição e questões contactar: yassinebenderra@hotmail.com
Após inscrição iremos enviar os dados para pagamento através de transferência bancária de 50% do valor, os restantes 50% deverão ser pagos na chagada à Quinta do Verdelho.

É necessário o mínimo de 10 participantes para o curso avançar. E terá uma lotação máxima de 24 participantes. É possível acampar no local.»

Fonte: e-mail de Yassine Benderra e evento no Facebook

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Como funciona a agrofloresta



«Como a agrofloresta, uma técnica de agricultura que copia a natureza, sem o uso de venenos ou fertilizantes, pode frear as mudanças climáticas, recuperar ecossistemas, libertar mulheres e acabar com a fome no mundo
...
Imagem de Pedro Corrêa, daqui
A natureza, porém, não tem pressa. Pode demorar milhares de anos até que ela chegue a seu clímax – tudo depende da fertilidade do solo e de pássaros e outros animais que espalhem sementes por lá.


Ernst (Götsch) copiou a natureza e deu a ela a rapidez que a agricultura pede. Criou um sistema de plantio complexo, com plantas selecionadas para cumprir um papel em cada etapa desse processo de regeneração natural – com estratos cada vez maiores. Todas as sementes são espalhadas ao mesmo tempo, bem adensadas – e a escolha de cada espécie depende também da função dela na nossa vida. Alface, rúcula e milho podem fazer o papel do mato. Um pouco maior, a mandioca, por exemplo, as sucede. É quase como uma família: o brócolis cria o mamoeiro, que cria a trema (uma árvore nativa), que cria o ingá, que cria o abacateiro, que cria a castanheira. Até que o mamoeiro cresce, o brócolis desaparece daquele espaço e o estrato da floresta sobe um degrau. Aí a floresta evolui até chegar aos ipês e cedros – que podem ser cortados e vendidos como toras de madeira.
...
Mais do que processo, a agrofloresta carrega uma filosofia. Das organelas de uma célula à biosfera, toda a vida é baseada em uma rede de sistemas complexos que interagem entre si, em uma intensa troca de energia. Assim também deve funcionar a agricultura. “Você não é o mais inteligente ali. Não é o dono. É só uma parte, uma célula”, diz Ernst. É o que ele chama de amor incondicional, sem competição ou escassez. Com abundância e cooperação.»


Leia o artigo inteiro de Felipe Floresti na fonte: A revolução da floresta

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Pocahontas

Pocahontas, imagem obtida aqui
Pocahontas era o apelido de uma nativa americana chamada Matoaka, filha do Chefe Wahunsenaca do povo Powhatan, que nasceu em finais do século XVI.

A história do filme Pocahontas da Disney deturpou a verdadeira história, segundo os Powhatan, e baseou-se na lenda segundo a qual Matoaka terá salvo a vida ao inglês John Smith (que realmente existiu), o que não terá acontecido. 

Consta como facto real que foi capturada pelos ingleses, tendo sido libertada em troca de se casar com o comerciante de tabaco John Rolfe. Após convertida ao cristianismo e batizada como "Rebecca", casou-se em 1614 com  John Rolfe do qual teve um filho (Thomas Rolfe).

Viajou para o Reino Unido em 1616, onde morreu de doença em março de 1617, com 21 anos de idade, em Gravesend, logo após embarcarem de regresso à Visrgínia.


Apesar da falta de rigor histórico do filme da Disney, este não deixa de ser um belo conto em que a ecologia tem um papel essencial. Na canção "Quantas cores o vento tem", ressalta a ecologia profunda, a existência dos seres humanos como parte e ao mesmo nível de tudo o que existe na natureza.



Quantas Cores o Vento Tem

Tu achas que sou uma selvagem
E conheces o mundo
Mas eu não posso crer
Não posso acreditar
Que selvagem possa ser
Se tu é que não vês em teu redor
Teu redor

Tu pensas que esta terra te pertence
Que o mundo é um ser morto,
Mas vais ver que cada pedra, planta ou criatura

Está viva e tem alma, é um ser.

Tu dás valor apenas às pessoas
Que acham como tu sem se opor
Mas segue as pegadas de um estranho
E terás mil surpresas de esplendor

Já ouviste um lobo uivando no luar azul
Ou porque ri um lince com desdém
Sabes vir cantar com as cores da montanha
E pintar com quantas cores o vento tem
E pintar com quantas cores o vento tem

Vem descobrir os trilhos da floresta
Provar a doce amora e o seu sabor
Rolar no meio de tanta riqueza
E não querer indagar o seu valor

Sou a irmã do rio e do vento
A garça, a lontra, são iguais a mim
Vivemos tão ligados uns aos outros
Neste arco, neste círculo sem fim

Que altura a árvore tem
Se a derrubares não sabe ninguém

Nunca ouvirás o lobo sob a lua azul
O que é que importa a cor da pele de alguém

Temos que cantar com as vozes da montanha
E pintar com quantas cores o vento tem

Mas tu só vais conseguir
Esta terra possuir, se a pintares

com quantas cores o vento tem

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Jc87pWX87Xg

Colors of the Wind

You think I'm an ignorant savage
And you've been so many places
I guess it must be so
But still I cannot see,
If the savage one is me
How can there be so much that you don't know?
You don't know...

You think you own whatever land you land on
The earth is just a dead thing you can claim
But I know every rock and tree and creature
Has a life, has a spirit, has a name.

You think the only people who are people
Are the people who look and think like you
But if you walk the footsteps of a stranger
You'll learn things you never knew you never knew

Have you ever heard the wolf cry to the blue corn moon
Or asked the grinning bobcat why he grinned
Can you sing with all the voices of the mountain
Can you paint with all the colors of the wind?
Can you paint with all the colors of the wind?

Come run the hidden pine trails of the forest
Come taste the sun-sweet berries of the earth
Come roll in all the riches all around you
And for once never wonder what they're worth

The rainstorm and the river are my brothers
The heron and the otter are my friends
And we are all connected to each other
In a circle in a hoop that never ends

How high will a sycamore grow?
If you cut it down then you'll never know

And you'll never hear the wolf cry to the blue corn moon
For whether we are white or copper skinned
We need to sing with all the voices of the mountain
We need to paint with all the colors of the wind

You can own the earth and still
All you'll own is earth until
You can paint with all the colors of the wind

Fonte: http://www.lyricsmode.com/lyrics/p/pocahontas/colors_of_the_wind.html



segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Ninguém fica para trás!



Este pequeno vídeo de Richard Curtis utiliza exclusivamente cenas do filme 'HUMAN' de Yann Arthus-Bertrand, e ilustra a campanha "Leave no one behind", (ver manual aqui).

«No coração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) está o compromisso de não deixar ninguém para trás, e que nenhum objetivo é considerado cumprido, a menos que alcançado para todos.

Muitas pessoas foram deixadas para trás por causa de quem são ou onde vivem.  Apesar de termos registado grandes progressos no combate à pobreza e à injustiça, demasiadas pessoas - as mais pobres, excluídas, desfavorecidas e em risco de violência e discriminação - ainda enfrentam terríveis desigualdades quando se trata de aceder a recursos e direitos. 

O mundo deve focar-se em chegar a esses grupos e garantir que suas vozes são ouvidas, se quisermos alcançar um mundo melhor para todos.»
Fonte: tradução (livre) de http://action4sd.org/leavenoonebehind/

Se ainda não viu a trilogia HUMAN, não sabe o que perdeu. Veja ou reveja (aqui), conheça outras e tão diferentes realidades humanas, emocione-se, reflita, mude, ajude!

domingo, 1 de janeiro de 2017

Precisamos mudar a consciência

Depois deste apelo de Satish Kumar à mudança das histórias que andamos a ouvir e a contar, convido à mudança da nossa consciência, para que ela se foque naquilo que de positivo há na nossa espécie e no mundo, em vez de gastarmos as energias em sentimentos negativos e naquilo que não queremos para nós nem para os outros.

E para isso, convoco novamente os testemunhos de duas mulheres que tiveram experiências de quase-morte, o que mudou completamente a sua consciência e a sua vida: Anita Moorjani e Jill Bolte Taylor. Porque elas encontraram algo que nós procuramos incessantemente, e apontam-nos o caminho! Vejam ou revejam os vídeos (clicar no link/título):


«Pensem em todas as campanhas e todos biliões de dólares gastos na consciencialização sobre o cancro; imaginem que todo esse esforço, energia e dinheiro era usado em consciencialização sobre bem-estar. Teríamos um mundo muito diferente!
Imaginem que colocávamos todos os nossos esforços na paz em vez de batalhas e guerras.

Teríamos um mundo muito diferente se mudássemos a nossa consciência!»



«Somos seres energéticos ligados uns aos outros através da consciência do nosso hemisfério direito, como uma família humana.

E aqui, e agora, somos irmãos e irmãs neste planeta para fazer deste mundo um lugar melhor.

E neste momento, somos perfeitos, somos um todo e somos belos»


Para 2017, o meu pedido é que cada vez mais pessoas tomem consciência de que somos parte de um todo, que o bem do todo é o nosso bem, e que só mudando a nossa consciência para melhor poderá o mundo mudar para melhor. E para acabar, um pedido e um conselho de Dalai Lama:

«Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. 

Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final.  O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens. Basicamente, todo mundo existe na própria natureza do sofrimento, por isso insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. 

O fundamento de toda prática espiritual é o amor. 
Que você o pratique bem é meu único pedido.»
Dalai Lama